Sobre a Dra. Ana Paula Siqueira
Dra. Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita é advogada e sócia-fundadora de Siqueira Lazzareschi de Mesquita Advogados. Graduada em Direito e pós-graduada em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professora Mestre em Direito Civil Comparado pela PUC/SP. Licensed Practitioner of NLP pela Sociedade Internacional de Programação Neurolinguística. Membro da Comissão de Direito Digital e Compliance e da Coordenadoria dos Crimes contra a Inocência da OAB/SP. Autora do livro “Comentários à lei do Bullying 13.185/15” Editora LEX, que já está em sua 2ª edição. Troféu Top Empreendedor 2015. Prêmio Educação Quality 2016 conferido pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração. Prêmio Melhores de 2017 – Advocacia e Justiça. Troféu Marketing e Negócios Empreendedores de Sucesso 2017. Prêmio Lumen 2018 de Responsabilidade Social para seu programa “Proteja-se dos prejuízos do Cyberbullying” patrocinado pelo SINSA (Sindicato das Sociedades de Advogados dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro) e pelo CESA (Centro de Estudos das Sociedades de Advogados). Diretora de Inovação da Class Net Treinamentos e Educação Digital. É uma das principais fontes de consulta da imprensa para falar sobre bullying, cyberbullying e educação digital. É colunista do jornal eletrônico e da revista “Escola Particular”, ambos do SIEEESP. Palestrante e professora universitária, utiliza métodos jurídico-pedagógicos para difundir entre jovens, famílias, educadores e empresários, os ideais de paz, cultura e educação digital sem fronteiras.

Dra. Ana Paula Siqueira ministrando o Curso Antibullying
O bullying é uma situação comum no dia a dia de trabalho dos professores e de toda a comunidade escolar, e todo educador deve estar devidamente capacitado para lidar com ele. A formação acadêmica e até mesmo a vivência com o bullying podem não ser suficientes para a capacitação dos educadores e pais sobre o assunto. Então, é fundamental que os educadores e pais se capacitem através de palestras e cursos, como o Curso Antibullying.
Sobre o curso antibullying
O curso, que é oferecido pela ClassNet e ministrado pela Dra. Ana Paula Siqueira, vai orientar sobre a prevenção, diagnose e combate ao bullying e ao cyberbullying, além de ensinar sobre educação digital.
Quem pode fazer?
É destinado a pais, professores, orientadores, mantenedores e diretores de escolas.
O que vai ser ensinado?
- Introdução à Lei do Bullying
- Tipos de agressor
- Tipos de plateia
- Cyberbullying
- Mobbing
- Grupos de WhatsApp
- Consequências legais
- Casos reais de cyberbullying
- Incidentes que envolvem alunos
- O que o colégio/escola/instituição de ensino deve fazer em caso de cyberbullying
- Orientações para pais de alunos agressores
- Orientações para pais de alunos vítimas
- Brincadeiras perigosas
- Pirataria
- Deep Web
- A segurança começa por você
Continue acompanhando o texto e saiba um pouco sobre os primeiros tópicos do curso: introdução à Lei do Bullying, tipos de agressor e tipos de plateia.
Introdução à Lei do Bullying
Conceito de Bullying
Os educadores e pais conhecem o conceito pedagógico do bullying, mas podem não conhecer o conceito jurídico, que é aprofundado pelo curso.
Lei 13.185/15 - Para a Lei, o bullying é:
“[…] todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”
É importante analisar o conceito de “sem motivação evidente”, pois, muitas vezes o bullying ocorre como uma forma de vingança. Às vezes os educadores e pais se perguntam porque o agressor agrediu e porque ele foi tão violento, mas não sabem que isso pode ter sido um ato de vingança.
Quem sofre bullying?
A Lei citada não fez limitação de idade, então, professores, funcionários, alunos, família e qualquer membro da comunidade escolar podem ser agressores ou vítimas do bullying.
3 Tipos de Agressores
Há basicamente três tipos de agressores: o violento, o irônico e o dissimulado.
O agressor violento é aquele que pratica o bullying principalmente através da violência física. O agressor irônico é aquele que gosta de jogar piadas, provocações, xingamentos e indiretas para a vítima. Trazendo um exemplo do mundo virtual, na prática do cyberbullying o agressor irônico, da mesma forma que no bullying “comum” joga indiretas através das redes sociais. Já o agressor dissimulado não é exatamente um agressor, mas ele se omite quando tem conhecimento da prática do bullying e dissimula, finge que o problema não é de responsabilidade dele.
A pior forma de violência
Quando se fala sobre violência, pode-se dizer que a violência exclui, ofende, humilha e isola. E o isolamento é uma das formas mais terríveis de se causar sofrimento para uma pessoa, seja criança ou adulto. As redes sociais são um escape para o isolamento, mas ao mesmo tempo também podem gerar mais sofrimento, pois, são um meio para o cyberbullying. Então, a vítima de bullying que era isolada no mundo “real” acaba sofrendo cyberbullying nas redes como Instagram, Facebook e Twitter. Então, é importante que os educadores e pais estejam preparados para intervir e denunciar os casos de bullying e cyberbullying para a direção da escola.
2 Tipos de Plateia
Sabe porque é importante falar sobre a “plateia” do bullying? Porque o bullying tem uma vítima, tem um agressor e tem uma plateia. Existem dois tipos de plateia: a silenciosa e a incentivadora.
A plateia silenciosa
Ao presenciar o bullying, a plateia silenciosa finge que a situação não é problema dela e não denunciam. Muitos alunos, por exemplo, têm medo de denunciar os casos de bullying, pois, acham que podem se tornar as próximas vítimas. E assim se cria uma cultura de medo e de covardia. Os casos de bullying não podem mais ficar silenciosos e para isso é importante que seja tomada a primeira medida.
O bullying envolve toda a comunidade escolar e precisa da repetição para “funcionar”. Quando ele é um incidente isolado e quando é tomada uma medida antes da ação se tornar repetitiva e causar um sofrimento irreversível, ele é coibido.
A plateia incentivadora
O segundo tipo de plateia é a incentivadora. É a plateia que quando presencia o bullying, instiga e incentiva o agressor a continuar com a violência, ela quer “ver o circo pegar fogo”. E levando isso para o cyberbullying, esse incentivo permanece, mas na forma de emojis, por exemplo, que dependendo da maneira que são utilizados podem se tornar uma forma de violência e agressão.