O papel dos pais na prevenção do cyberbullying nas férias escolares segundo a lei 13.185/15 e a LDB

14/07/2023 Sem categoria

No contexto tecnológico em que nossas crianças e adolescentes estão inseridos, a
internet se torna um palco para a socialização, o aprendizado e, infelizmente, também para o
bullying digital, ou cyberbullying. Este último se intensifica no período de férias escolares,
quando os jovens têm mais tempo livre para navegar pela web. Diante disso, é fundamental
que os pais estejam atentos e agindo em conformidade com as normativas legais, como a lei
13.185/15, conhecida como a Lei do Bullying, e os incisos IX e X do artigo 12 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

De acordo com a lei 13.185/15, o cyberbullying é caracterizado como intimidação
sistemática, onde a tecnologia é utilizada para depreciar, incitar a violência, amedrontar ou
insultar, causando danos psicológicos e emocionais ao indivíduo. Os pais, por sua vez, devem
estar atentos a essas ocorrências, pois é comum que tais atos sejam intensificados durante as
férias escolares, quando as crianças e adolescentes passam mais tempo online e longe da
supervisão escolar.

A LDB, em seu artigo 12, incisos IX e X, define que os pais têm o dever de zelar
pela frequência à escola e pelo aproveitamento do aluno, e informar a escola sobre eventuais
dificuldades de aprendizagem, faltas e mudança de comportamento. Ou seja, se houver
suspeita de cyberbullying, isso deve ser comunicado à escola, mesmo que a ocorrência seja
durante o período de férias, para que, juntos, pais e escola possam traçar estratégias eficazes
de combate.

É imprescindível que os pais, ao perceberem mudanças de comportamento dos
filhos menores de 18 anos, tais como isolamento, perda de interesse por atividades antes
prazerosas ou sinais de angústia após o uso da internet, estejam preparados para dialogar com
os filhos, ampará-los e reportar a situação à escola.

É importante ressaltar que os pais também devem orientar seus filhos sobre o uso
ético e seguro da internet, alertando-os sobre o cyberbullying e incentivando-os a relatar
qualquer tipo de comportamento hostil que presenciem ou sofram na rede. Ademais, o uso de
ferramentas de controle parental pode ser uma alternativa para monitorar as atividades online
dos filhos, mas sempre respeitando o direito à privacidade e incentivando o diálogo aberto e
franco.

A atuação dos pais, em consonância com as diretrizes legais, é fundamental para
prevenir e combater o cyberbullying. Dessa forma, torna-se possível assegurar que o período
de férias escolares seja de descanso, diversão e crescimento saudável para nossas crianças e
adolescentes, preservando sua integridade e promovendo uma internet mais segura e
respeitosa.

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É fundamental mencionar uma ferramenta que pode proporcionar uma camada
adicional de proteção e conhecimento para os pais no combate ao cyberbullying: o curso
“Celular Blindado”. Este curso visa equipar os pais com habilidades e conhecimentos
necessários para navegar com segurança no ambiente digital e fornecer uma supervisão eficaz
das atividades online de seus filhos.

O curso “Celular Blindado” aborda desde a compreensão dos riscos e desafios do
ambiente digital até como estabelecer um diálogo aberto e saudável sobre o uso da tecnologia
com seus filhos. O curso também orienta de forma simples sobre o uso eficaz de controles
parentais e outras ferramentas que podem ajudar a garantir que a experiência online das
crianças seja segura e positiva.

É importante lembrar que o conhecimento é um aliado poderoso. Quanto mais
informados os pais estão sobre a educação digital, mais capacitados estarão para proteger
seus filhos de ameaças como o cyberbullying. E esta proteção não se limita apenas ao período
de férias escolares, mas estende-se ao ano inteiro, em todas as interações que os jovens têm
com o mundo digital.

Portanto, ao investir em sua educação digital através do curso “Celular Blindado”,
os pais estão, na verdade, investindo na segurança e bem-estar de seus filhos. Este é um passo
vital para garantir que a experiência online de nossas crianças seja tão enriquecedora e segura
quanto possível. Assim, podemos trabalhar juntos para transformar a internet em um espaço
mais seguro e amigável para todos.