O impacto das telas no cérebro dos adolescentes e o aumento dos casos de bullying

18/06/2025 Adolescência e Tecnologia, Cyberbullying, Saúde mental digital
Estudos recentes têm revelado um cenário alarmante: o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes está afetando diretamente o desenvolvimento cerebral. Redes sociais, jogos, vídeos e aplicativos ativam constantemente o sistema de recompensa do cérebro, gerando dependência, impulsividade, perda de empatia e baixa tolerância à frustração.
Essas alterações não são apenas biológicas — elas afetam o comportamento social. Adolescentes com baixa empatia e alto nível de impulsividade têm maior propensão a praticar ou sofrer bullying, especialmente nas redes sociais. A falta de habilidades socioemocionais, combinada com o ambiente online sem limites, forma o cenário ideal para o aumento dos casos de cyberbullying.
As consequências desse ciclo são graves: evasão escolar, depressão, isolamento, conflitos entre pais e filhos, queda no desempenho acadêmico e, em casos extremos, ideação suicida. O cérebro do adolescente ainda está em formação, e quanto mais tempo ele passa em telas sem orientação adequada, maior o risco de danos emocionais e cognitivos permanentes.
A especialista Ana Paula Siqueira, referência nacional em bullying e compliance digital, alerta: “A escola sozinha não consegue conter o problema. Os pais precisam assumir o protagonismo digital na vida dos filhos.”
Por isso, é fundamental orientar em vez de proibir. Em vez de arrancar o celular das mãos dos filhos, é muito mais eficaz ensinar a usar com responsabilidade, com ferramentas de educação digital pensadas para a realidade das famílias brasileiras.
Foi com essa missão que nasceu o programa Celular Blindado: uma aula prática e objetiva que mostra como prevenir os danos causados pelo uso excessivo do celular, identificar sinais de risco e proteger a saúde mental dos jovens — sem brigas e sem proibições.
Quer entender melhor como isso funciona?
Assista a este vídeo explicativo:
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